terça-feira, 16 de junho de 2009

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Cria-se uma capa, criasse um escudo, uma barreira, tendo por objectivos várias coisas. Envolve-se cada vez mais dentro dele, embaralhando-se e tentando criar um refúgio. Refúgio, não. Fuga, medo. Fica-se fortemente agarrada a esse escudo. Ao seu redor tenta-se criar um mundo feliz. Cria-se? Aparenta. De repente, no meio desta dependência para o que se cria, pensa-se. Ao pensar, afasta-se e cai-se na realidade. Barreira mantém-se, sai-se. Fica-se a observar que se passa lá dentro. Fachada? hmm, não sei. Cá fora, olha-se e não se entende. Emoções surgem como ápices. Surgem, penetram, torturam, magoam, aliviam. Tudo. No final conclusões? Nenhumas.

Dúvidas? Imensas.
Medo? Sim.
Arrepio? Imensos.
Felicidade? Relativa.
O Eu? …


Texto muito confuso. Terá sentido?

5 comentários:

Maria disse...

acho que tem.
acho que todos nos sentimos assim. criamos algo à nossa volta que parece proteger-nos e faz parecer que tudo é fantástico e maravilhoso... mas começamos a pensar se é realmente assim. então, saltamos cá para fora e a parte dura da realidade penetra em nós de uma maneira indiscriminada. então surgem dúvidas: não sabemos o que era verdadeiramente real. surge medo: temos medo que aquilo que era maravilhoso e fantástico não seja "o real". surgem arrepios: só de pensar na possibilidade de ter sido tudo uma ilusão dentro da barreira. surge a felicidade: porque, se calhar, o que nos acompanhava dentro da barreira até era real.

em relação ao nosso "eu"... ficamos envoltos num dilema pois, de repente, já não temos a certeza de quem somos nem do que somos capazes.

é isso que tentas dizer?
adoro-te.

cati disse...

fizes-te-me novamente pensar maria

Maria disse...

eheh, life it's mistery. :P ly

Maria disse...

* life it's a mistery.
I made a mistake.

(perdoem o meu inglês tão ferrugento!)

cati disse...

na ta nada, tá optimo xD